terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ser ético e Anti-ético!

E ai povo. tudo certinho?
Nossa a expectativa é grande em relação ao curso!
Adorei todo o povo da minha sala. Varias experiências de vidas.
Hoje tive aula de Eng. e Legislação/ Trabalhista e Empresarial.
Falamos um pouco sobre "A ética". Fizemos uma boa discussão em relação a "Ética" e "Anti-ético"!


Bom o que é a ética?

R: A ética é um conjunto de valores morais e princípios que envolve a conduta humana na sociedade. Ela é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, a engorda de patos por tubos(famoso froie gras), pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecido.



"Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiético, assim como o ato praticado"

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Receita Pantaneira. Bom Apetite!

O chef Fred dos Anjos elaborou uma receita de um prato com inspiração
no Pantanal. O “pintado com purê de pequi e molho de limão” (foto),
preparado durante o último dia de workshops no Festival Internacional
de Gastronomia, em Gramado (RS), foi aprovado pelo público.


Confira a receita para duas pessoas:

INGREDIENTES:
- 400g de pintado
- 120g de pequi
- 50ml de nata
- 7g de sal
- 50ml de azeite de oliva
- 4 limões
- 30g de alho-poró
- 90g de manteiga
- 1g de açafrão
- 300g de batata
- 20ml de espumante
- 5g de anis estrelado
- 1 bastão de canela em pau
- 1g de cadamomo

MODO DE PREPARO:

:: Purê:
- Coloque as batatas para cozinhar durante 30 minutos. Triture com um mix,
misture o pequi, 2g de sal e a manteiga

:: Molho:
- Coloque numa frigideira o alho-poró e a manteiga para refogar durante
2 minutos e acrescente o espumante. Junte a nata e deixe cozinhar por 4 minutos,
acrescente as especiarias para fazer infusão. Bata com o mix para emulsionar,
coloque as raspas do limão e o suco para aromatizar

:: Pintado:
- Aqueça uma frigideira com o azeite de oliva para selar o peixe.

Um pouco sobre a culinária da região onde nasci!!!!!

E ai pessoal beleza? Então. Hoje estava imaginando o que postaria no blog (espaÇo Gourmet). Nada mais justo do que falar um pouco da culinária pantaneira!



Bom. A culinária pantaneira, antes da construção da estrada de ferro Noroeste do Brasil (finalizada em 1914) tinha uma dependência do rio Paraguai: navios estrangeiros ali aportavam, trazendo mercadorias, passageiros e consequentemente seus costumes (geralmente fronteiriços). Deste período destacamos o “puchero” (cozido) da Argentina, que é diferente do similar mineiro; do Paraguai veio a chipa, e a sopa paraguaia. De Cuiabá as farofas de banana e de carne, o pacu ensopado, frito ou assado, e o caribéu (abóbora com carne seca).
Merece destaque especial o TERERÉ, também de origem paraguaia. Trata-se da mais popular bebida sul-matogrossense, uma espécie de chimarrão dos gaúchos, preparado com a erva mate e bebido frio ou gelado. Sua chegada deu-se através das cidades fronteiriças de Ponta Porã e Bela Vista, região rica em ervais nativos, que tiveram muita importância na formação do Estado.

Depois da finalização da estrada de ferro ligando Corumbá a Santa Cruz de La Sierra, a Bolívia contribuiu com a saltenha e o arroz boliviano (espécie de rizoto com ervilhas, banana da terra frita, pedaços de galinha, ovos cozidos e milho verde).

Temos ainda. O Pequi (fruta típica do nosso Cerrado), utilizado tanto no preparo de um prato salgado (arroz com pequi) como na forma de licor; Forrundu (doce feito de mamão e rapadura de cana); Suco ou caldo de piranha (é forte e renova energias); Peixes variados (pacu, dourado e pintado, entre outros); Churrasco pantaneiro (servido sempre com mandioca); Carne seca (em paçoca, cozida, frita, assada, no arroz, etc); Doces de época (caju, goiaba, carambola, abóbora, doce-de-leite).

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

História da Gastronomia




A gastronomia – esta expressão nasce no grego antigo: gastros, ‘estômago’, e nomia, ‘lei', conhecimento – é uma arte que engloba a culinária, ofício de preparar alimentos; as bebidas; a matéria-prima de que se valem os profissionais para a elaboração dos pratos e, enfim, todos os recursos culturais ligados a esta criação.

A história da gastronomia se perde nos primórdios da existência da Humanidade, iniciando-se provavelmente, segundo os historiadores, no período paleolítico período paleolítico , assim que o Homem começou a caçar. Uma nova etapa se descortinou para o ser humano quando ele se tornou sedentário, fixando-se à terra, impulsionando então a agricultura e o domínio dos animais. Esta ação proporcionou uma riqueza alimentar antes desconhecida, possibilitando o crescimento da população e o desenvolvimento das migrações, sempre que se esvaíam os bens naturais.

Apenas os egípcios e os mesopotâmicos mantiveram-se em sua própria terra, graças à intensa e permanente fertilidade propiciada pelos rios Nilo, Tigre e Eufrates. Os pioneiros na arte gastronômica foram os indianos, africanos, árabes, japoneses, chineses e os italianos da era do Império Romano. Logo a fartura resultante da abundância de alimentos gerou o comércio, pois havia a carência de determinados produtos em uma ou outra região, assim era preciso estabelecer um intercâmbio entre estes territórios. O comerciante gerava um fenômeno até este momento inédito, alguns alimentos novos tornavam-se indispensáveis para as pessoas, implementando ainda mais os trâmites comerciais.

Para resistir aos longos deslocamentos sem deteriorar, os alimentos foram protegidos com a adição de temperos e resinas, e cedo o Homem se deu conta da potencialidade de algumas ervas aromáticas, as quais incrementavam o paladar dos alimentos, além de ajudar na sua preservação. A procura destas plantas deu início a grandes transformações sócio-políticas, como o fim do Império Romano, o início dos Descobrimentos, entre outras.

A França não tardou a se tornar um grande centro gastronômico. A união do rei Louis de França com a filha da Itália Catherine de Médici, considerada a rainha das panelas, foi o princípio de uma história de sucesso para a Gastronomia em solo francês. No ano de 1748 despontou neste país um gourmet – como é designado o cozinheiro na França – de imenso talento, Antoine Careme, que já aos 17 anos era contratado para ser o cozinheiro oficial do Palácio Champps-Elisée. Posteriormente, ele foi trabalhar com o imperador Alexandre da Áustria e depois serviu com seus talentos o Barão de Rothschild, o homem mais rico e poderoso da França. Em 1885 o maior cozinheiro do Planeta também era francês, August Scouffier, o qual criou um código relacionando todos os elementos gastronômicos essenciais para uma cozinha, o que contribuiu para um requinte sem igual na Gastronomia.

Na década de 60, Paul Bocuse, Gault Millan e Jean Michelli subverteram esta arte ao criarem a Nouvelle Cuisine Française. Há uma diferença fundamental entre a Gastronomia e a Culinária. O gastrônomo ou gourmet também cozinha, mas ele está igualmente atento à sofisticação dos pratos, preocupando-se em expor da melhor forma possível os alimentos preparados. Assim, ele observa as vestes, a música e a dança mais apropriadas para se aliar a determinadas refeições, transformando este momento em uma verdadeira cerimônia alimentar, não só voltada para a sobrevivência do Homem, mas principalmente para lhe despertar o máximo prazer. Hoje, a região do Mediterrânio é a mais talentosa na criação de pratos sofisticados e bem produzidos, ocupando o topo na história da Gastronomia.


Fonte: InfoEscola